O golpismo lulista
Os lulistas repetem que, se Jair Bolsonaro for reeleito, ele estará livre para implantar uma ditadura no Brasil. A defesa da democracia foi transformada assim no melhor instrumento para lavar a ficha criminal dos quadrilheiros. Diz Carlos Pereira: “Há quem argumente que a ‘sobrevivência’ da democracia brasileira até agora tenha sido um lance de sorte e que não se repetiria em um eventual segundo mandato...
Os lulistas repetem que, se Jair Bolsonaro for reeleito, ele estará livre para implantar uma ditadura no Brasil. A defesa da democracia foi transformada assim no melhor instrumento para lavar a ficha criminal dos quadrilheiros.
Diz Carlos Pereira:
“Há quem argumente que a ‘sobrevivência’ da democracia brasileira até agora tenha sido um lance de sorte e que não se repetiria em um eventual segundo mandato. Se a eleição de um autocrata foi um acidente, sua reeleição configuraria um sinal verde ao modus operandi iliberal, o que arrefeceria qualquer tipo de reação das organizações de controle.
Tudo, portanto, se justificaria para evitar o ‘grande desastre’, até mesmo apoiar líderes moralmente manchados diante de condenações prévias em várias instâncias da Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro. É bom lembrar que iniciativas legislativas de Bolsonaro de enfraquecimento das organizações de controle contaram com o apoio irrestrito do PT”.
O colunista conclui:
“A vantagem dessa tese é que tal agouro dificilmente será submetido ao teste empírico, pois Bolsonaro já é praticamente carta fora do baralho. Os catastrofistas não vão necessitar fazer autocrítica. Podem continuar se enganando com seus fantasmas de golpe”.
Nosso site diz isso há mais de dois anos. O golpismo bolsonarista foi o álibi perfeito para a turma da impunidade, que destruiu a Lava Jato com o argumento de que só Lula poderia derrotar o sociopata nas urnas.
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