Queiroga: “Mortes de crianças estão em patamar que não pede decisões emergenciais”
Marcelo Queiroga (foto) voltou a dizer nesta quinta-feira (23) que o Ministério da Saúde não pode ter pressa para começar a vacinar crianças. Segundo ele, a faixa etária registra uma baixa taxa de mortes, por isso não há urgência. Ao chegar à sede da pasta, Queiroga disse a jornalistas...
Marcelo Queiroga (foto) voltou a dizer nesta quinta-feira (23) que o Ministério da Saúde não pode ter pressa para começar a vacinar crianças. Segundo ele, a faixa etária registra uma baixa taxa de mortes, por isso não há urgência.
Ao chegar à sede da pasta, Queiroga disse a jornalistas que quer levar aos pais e mães “uma palavra de conforto” no fim de ano.
“Os óbitos de crianças estão dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, isso favorece que o ministério possa tomar uma decisão baseada na evidência científica de qualidade, na questão da segurança, na questão da eficácia. Afinal de contas, nós queremos levar para os pais e para as mães uma palavra de conforto e de esperança e hoje nós estamos na época do Natal, é uma época propícia para isso.”
Ontem, o Ministério da Saúde abriu uma consulta pública sobre o tema. A vacinação de crianças foi aprovada pela Anvisa na semana passada.
Ainda assim, Queiroga disse que a pasta toma suas decisões com base em evidências científicas.
“A faixa etária de 5 a 11 anos é onde se identifica menos óbitos em decorrência da Covid-19. Cada vida é importante. Nós lamentamos por todas as vidas. Agora, o Ministério da Saúde tem que tomar as suas decisões com base nas evidências científicas.”
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