Gilberto Kassab disse ao UOL que o fundão eleitoral de R$ 2,1 bilhões destinado à última campanha “não foi adequado”. “Faltaram recursos”, afirmou. O dono do PSD afirmou também que não vai indicar ninguém, nem Geraldo Alckmin, “para vice de Lula“.

Não faria sentido mesmo, considerando que o PSD de Kassab foi o recordista em emendas secretas distribuídas pelo governo de Jair Bolsonaro, com aportes que somaram R$ 619 milhões – do total de R$ 3,2 bilhões repassados a 290 parlamentares.

A legenda também emplacou Hugo Leal como relator do Orçamento de 2022, que prevê R$ 4,9 bilhões para o fundão eleitoral e outros R$ 37,6 bilhões em emendas parlamentares, sendo R$ 16,5 bilhões em emendas do relator.

O mais justo é o PSD oferecer seu pré-candidato Rodrigo Pacheco como vice de Bolsonaro.