Bolsonaro sobe no palanque de Lula
Jair Bolsonaro, neste domingo, sepultou de uma vez por todas a possibilidade de recuperar o eleitorado lavajatista, tanto no primeiro turno quanto no segundo. Ao macaquear o discurso dos quadrilheiros de que a Lava Jato inventava os depoimentos dos delatores, ele fez uma escolha definitiva: apavorado com o crescimento de Sergio Moro nas pesquisas, ele resolveu inocentar todos os corruptos e corruptores que foram postos na cadeia...
Jair Bolsonaro, neste domingo, sepultou de uma vez por todas a possibilidade de recuperar o eleitorado lavajatista, tanto no primeiro turno quanto no segundo.
Ao macaquear o discurso dos quadrilheiros de que a Lava Jato inventava os depoimentos dos delatores, ele fez uma escolha definitiva: apavorado com o crescimento de Sergio Moro nas pesquisas, ele resolveu inocentar todos os corruptos e corruptores que foram postos na cadeia.
A estratégia é fruto do desespero. No Paraná, por exemplo, ele vai subir no palanque com Ricardo Barros. Como é que ele vai poder repetir as mentiras que o elegeram em 2018? Como é que ele vai competir com a dupla Sergio Moro e Deltan Dallagnol?
O galho é que, no outro palanque paranaense, Lula estará com Gleisi Hoffmann, os maiores beneficiários dos ataques bolsonaristas à Lava Jato. Ao mentir sobre Moro e Dallagnol, Bolsonaro lava a folha corrida do lulismo e trabalha para a candidatura daquele que, em teoria, é seu principal adversário.
Mas eu já disse aqui: num segundo turno entre Lula e Moro, Bolsonaro vai votar em Lula, que representa a promessa de impunidade para os crimes que ele cometeu durante a epidemia.
Bolsonaro já subiu no palanque de Lula, juntamente com Ricardo Barros e Gleisi Hoffmann.
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