O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, indicado pelo PT, teve ampliada a pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em processo da Lava Jato.

Em sessão ocorrida na quarta-feira, a Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu, por unanimidade, aumentar a pena de 6 anos e seis meses de reclusão para 12 anos e nove meses.

O caso envolve pagamento de propinas em obras de plataformas contratadas pela Petrobras via Sete Brasil. Segundo o MPF, teriam sido pagas propinas nos contratos de fornecimento das sondas.

Preso mais antigo da Lava Jato, Duque foi detido em março de 2015. Ele já havia sido preso pela primeira vez em 2014, mas obteve soltura no STF depois de três semanas.

Em março do ano passado, foi autorizado a responder aos crimes em liberdade.