No meio do caminho tinha um bananinha
A falta de acordo sobre o diretório paulista do PL adiou os planos de filiação de Jair Bolsonaro. O Antagonista antecipou, na semana passada, que um dos pontos centrais do acordo com Valdemar Cota Neto seria o controle do diretório paulista por Eduardo Bolsonaro. O problema é que...
A falta de acordo sobre o diretório paulista do PL adiou os planos de filiação de Jair Bolsonaro. O Antagonista antecipou, na semana passada, que um dos pontos centrais do acordo com Valdemar Cota Neto seria o controle do diretório paulista pelo bananinha Eduardo Bolsonaro.
O problema é que o partido já estava apalavrado com Rodrigo Garcia, vice-governador e candidato de João Doria à sucessão no estado, o que acabaria reeditando o “bolsodoria” — algo impensável para o presidente hoje.
Bolsonaro quer ter candidato próprio ao governo de SP, ao Senado e uma bancada de indicados, tanto à Alesp como à Câmara dos Deputados. “Falta acertar esse pequeno detalhe com o Valdemar”, chegou a dizer Bolsonaro, na semana passada.
Não é um pequeno detalhe. São Paulo tem 30 milhões de eleitores, é o principal colégio eleitoral e PIB da federação.
Com a máquina tucana nas mãos e uma gestão com resultados, Rodrigo Garcia acredita numa vitória fácil ainda no primeiro turno em 2022. Os sete deputados estaduais do PL e o próprio Valdemar também. Abrir mão disso para apoiar o candidato de um presidente com enorme rejeição seria um suicídio eleitoral, assim como entregar o diretório a um sujeito despreparado como Eduardo.
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