Alcolumbre se considera vítima de “campanha difamatória”
Depois de ter seu primo preso, acusado de apoio ao narcotráfico, Davi Alcolumbre foi parar na capa da Veja, que denunciou a rachadinha criminosa de 2 milhões de reais em seu gabinete, como registramos mais cedo. O senador pelo Amapá divulgou uma longa nota na qual se diz vítima de "campanha difamatória sem precedentes"...
Depois de ter seu primo preso, acusado de apoio ao narcotráfico, Davi Alcolumbre foi parar na capa da Veja, que denunciou a rachadinha criminosa de 2 milhões de reais em seu gabinete, como registramos mais cedo.
O senador pelo Amapá divulgou uma longa nota na qual se diz vítima de “campanha difamatória sem precedentes”. Alcolumbre é o atual presidente da CCJ do Senado e até hoje não pautou a sabatina de André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro há mais de três meses para uma vaga no STF.
Leia a íntegra da nota:
“Venho sofrendo uma campanha difamatória sem precedentes. Há algumas semanas soltei nota à imprensa informando que não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado. Pois bem, além de repetir firmemente o mesmo posicionamento, acrescento que tenho recebido todo tipo de ‘aviso’, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim.
Primeiro, fui acusado de ser um intolerante religioso (um judeu contra um evangélico), depois um áudio, de quase 10 anos atrás, foi divulgado em uma narrativa venenosa e maldosa de algo que nunca aconteceu.
Na sequência, uma operação da Polícia Federal, iniciada em 2020 e com desdobramentos somente agora, em vários estados, onde apenas um nome foi citado e amplamente divulgado: o meu. Operação na qual não sou investigado.
Agora, novamente, sou surpreendido com uma denúncia que aponta supostas contratações de funcionários fantasmas e até mesmo o repudiável confisco de salários.
Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem.
Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos.
Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade.
É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)