Crusoé: “Mentiras estão matando as pessoas”
A nova edição da Crusoé traz uma entrevista exclusiva com o sociólogo e médico grego-americano Nicholas Christakis, que dirige o Laboratório de Natureza Humana na Universidade Yale, nos Estados Unidos. Com a chegada da pandemia, ele ganhou fama global ao falar sobre os choques e transformações causadas pelo coronavírus...
A nova edição da Crusoé traz uma entrevista exclusiva com o sociólogo e médico grego-americano Nicholas Christakis, que dirige o Laboratório de Natureza Humana na Universidade Yale, nos Estados Unidos. Com a chegada da pandemia, ele ganhou fama global ao falar sobre os choques e transformações causadas pelo coronavírus.
No final do ano passado, Christakis lançou o livro Apollo’s Arrow (A Flecha de Apolo), no qual compara a pandemia de agora a pragas do passado e arrisca algumas previsões – como a de que, após o longo período de isolamento em razão do vírus, as pessoas tenderiam a experimentar um período de libertinagem e de gastança sem limites.
Na conversa com a revista, o pesquisador alerta para a disseminação de mentiras que podem resultar em mortes e avalia que o governo brasileiro não respondeu à pandemia “do jeito mais científico e correto”. “Mais brasileiros morreram do que seria esperado”, diz.
“Em primeiro lugar, é importante dizer a todos que é estúpido esperar contrair a Covid de maneira natural para ganhar a imunidade, porque se corre o risco de morrer. Mas podemos dizer que aqueles que sobreviveram, sim, desenvolveram alguma proteção. Em segundo lugar, sabemos que as pessoas adquirem uma proteção melhor com a vacina do que com a infecção natural. Essa lógica não vale para outras doenças, mas vale para a Covid. Quem se contaminou naturalmente não precisa se vacinar, mas pode se beneficiar bastante se tomar as doses. Eu certamente tomaria.”
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