CPI da Covid atribui 600 mil mortes a ‘descaso’ do governo Bolsonaro
Os senadores que integram a cúpula da CPI da Covid atribuíram a marca de 600 mil mortes pela doença ao “descaso” do governo Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia. Em nota divulgada nesta sexta-feira, os parlamentares afirmam que...
Os senadores que integram a cúpula da CPI da Covid atribuíram a marca de 600 mil mortes pela doença ao “descaso” do governo Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, os parlamentares afirmam que o trabalho da comissão, “baseado em fatos e evidências, conseguiu mostrar ao Brasil e ao mundo como o descaso, a negligência e a omissão do governo federal na aquisição de vacinas e a sua insistência em medicamentos sem eficácia comprovada contribuíram para agravar a pandemia”.
“Nem em nossos piores pesadelos poderíamos imaginar que, em menos de dois anos, tantos brasileiros chorariam seus mortos graças ao descaso de seus governantes, principalmente daqueles que ocupam o governo federal”, diz o texto.
“No curso dessa dramática e impactante tragédia, nós aprendemos algumas coisas que devem ficar em definitivo na consciência dos brasileiros. Quando estão em jogo questões cruciais como o direito à vida e à saúde, não podem existir dois lados. Que isso fique de referência para os atuais mandatários e para as gerações que virão. Nosso país pode muito mais e poderá superar as piores crises se estiver sempre forte e unido.”
Assinam a nota o presidente da CPI, Omar Aziz, o vice-presidente, Randolfe Rodrigues e o relator, Renan Calheiros.
A manifestação também é assinada por Simone Tebet, Alessandro Vieira, Eliziane Gama, Leila Barros, Zenaide Maia, Jean Paul Prates e Fabiano Contarato, Otto Alencar, Tasso Jereissatti, Humberto Costa, Eduardo Braga, Rogério Carvalho.
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