Moro adia decisão sobre futuro político para novembro
Sergio Moro decidiu adiar para novembro qualquer decisão sobre seu futuro. O ex-ministro está no Brasil e vem mantendo reuniões com empresários e políticos. No sábado, esteve na casa do senador Oriovisto Guimarães, em Curitiba. Também participaram do encontro Alvaro Dias, Flávio Arns e Renata Abreu...
Sergio Moro decidiu adiar para novembro qualquer decisão sobre seu futuro. O ex-ministro está no Brasil e vem mantendo reuniões com empresários e políticos. No sábado, esteve na casa do senador Oriovisto Guimarães, em Curitiba. Também participaram do encontro Alvaro Dias, Flávio Arns e Renata Abreu.
A legenda encomendou pesquisa qualitativa sobre a imagem de Moro, Lula e Jair Bolsonaro. O ex-juiz da Lava Jato contaria hoje com a simpatia de 31% do eleitorado, enquanto seria rejeitado por 28%. Outros 41% se declararam neutros.
Bolsonaro, por sua vez, seria rejeitado por 65% dos entrevistados, e Lula por 48%.
Na sondagem, também foi aferida a migração de votos da base do presidente para seu ex-ministro da Justiça, o que garantiria a Moro entre 10% a 12% do eleitorado bolsonarista num eventual segundo turno com Lula.
Os números animaram mais a cúpula do Podemos do que o ex-juiz, que mantém a cautela que lhe é característica. Moro se permitiu discutir a situação política atual, mas não revela qual será sua intenção até o vencimento do contrato com o escritório Alvarez & Marsal, em novembro.
O ex-ministro até admite seu desejo de participar da política, mas pondera sobre os riscos de voltar ao Brasil. Ele considera que pode ser alvo de atentados ou até de alguma operação policial forjada politicamente para tirá-lo da disputa. Além disso, se o cenário de uma vitória de Lula no primeiro turno se consolidar, seu risco pessoal aumenta ainda mais.
Moro, porém, tem sido aconselhado a não adiar por mais tempo sua decisão final, sob risco de perder espaço e demostrar fraqueza. Na cúpula do Podemos, há quem veja chance de aliança com o novo partido que surgirá da fusão do DEM com o PSL, tendo, quem sabe, Rodrigo Pacheco, de vice, ou Simone Tebet, do MDB.
Fato é que, dos vários nomes de Terceira Via colocados na praça, nenhum empolgou o eleitorado até agora.
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