PSD apoiaria Pacheco, mesmo que senador decida não mudar de partido
O Antagonista apurou que há uma disposição no PSD de apoiar eventual candidatura de Rodrigo Pacheco ao Planalto em 2022, mesmo que o presidente do Senado opte por não se filiar à legenda de Gilberto Kassab...
O Antagonista apurou que há uma disposição no PSD de apoiar eventual candidatura de Rodrigo Pacheco ao Planalto em 2022, mesmo que o presidente do Senado opte por não se filiar à legenda de Gilberto Kassab.
Como temos noticiado, Kassab tenta há meses atrair o senador mineiro, hoje presidente do DEM em seu estado. No fim de julho, o dirigente partidário, em entrevista a este site, afirmou que “qualquer candidato da terceira via que chegar ao segundo turno ganhará as eleições” e defendeu Pacheco como “o mais bem posicionado”: releia aqui.
Nos últimos dias, com a iminente fusão entre DEM e PSL, cresceu, nos bastidores, segundo interlocutores, a chance de Pacheco acabar não mudando de partido, a depender do tamanho do projeto que surgirá com a união entre as duas siglas. “Não acho que ele sai mais, mas o jogo ainda não começou”, disse a este site uma liderança que tem ajudado a costurar a fusão.
Kassab tem evitado dar qualquer declaração que possa soar como “pressão” sobre Pacheco. Os dois consolidaram uma boa relação até aqui e o dirigente partidário diz que é preciso aguardar o tempo do senador. Na semana passada, um político que jantou com o presidente do Senado afirmou, pedindo reserva: “O Pacheco está perdendo a hora. Quem não decide erra”. Há quem defenda, no entanto, que não é momento de apresentar pré-candidatura, deixando “Bolsonaro se sujar na lama sozinho um pouco mais”.
Embora Kassab tenha insistido que o PSD terá candidatura própria em 2022 à Presidência da República, ninguém duvida mais que o partido abrace um possível projeto presidencial de Pacheco no DEM-PSL.
Há pouco, como registramos, João Doria, governador de São Paulo, ao se inscrever para as prévias tucanas em Brasília, disse que o candidato da chamada Terceira Via será “naturalmente” tucano. Diogo Mainardi ponderou que “o que se diz nos outros partidos, em on e em off, é o exato contrário: Eduardo Leite pode unir o bloco, mas João Doria o pulveriza”.
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