O deputado Aécio Neves (PSDB-MG) pediu no STF acesso ao conteúdo das mensagens trocadas por procuradores da Operação Lava Jato durante as investigações sobre o caso Joesley Batista, em 2017. Na época, o tucano foi flagrado pedindo propina ao empresário.

Por meio de uma petição dirigida ao ministro Ricardo Lewandowski, Aécio pediu liberação das conversas travadas por meio do Telegram entre o então procurador-geral da República Rodrigo Janot, seu chefe de gabinete à época, Eduardo Pellela, e o coordenador da força-tarefa, promotor Sérgio Bruno Cabral Fernandes.

Na peça, Aécio aponta: “Como se vê, há indícios concretos de atuação ilícita por parte de autoridades públicas. O acesso aos arquivos captados dos telefones de Rodrigo Janot, Sergio Bruno, Eduardo Pellela e eventuais outros membros do MPF podem comprovar que Aécio foi alvo de um flagrante preparado, sendo absolutamente imprestável a principal prova utilizada contra si“.

O vazamento das conversas foi investigado na Operação Spoofing, que apurou a invasão de hackers no telefone de autoridades públicas.