Ibaneis diz que MDB trabalha por terceira via, mas em política tudo pode acontecer
Anfitrião de um almoço em sua casa, no Lago Sul, área nobre de Brasília, para integrantes do MDB, nesta quarta-feira (25/08), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), diz que o partido trabalha para lançar uma candidatura ao Planalto na terceira via, contra Lula e Bolsonaro. Mas afirma que "em política tudo pode acontecer", referindo-se à tentativa do petista de reatar a aliança com o MDB. "Em política, não existe nada impossível. Lula tem o carinho de várias pessoas do MDB, especialmente no Norte e no Nordeste", afirma Ibaneis.
Anfitrião de um almoço em sua casa, no Lago Sul, área nobre de Brasília, para integrantes do MDB, nesta quarta-feira (25/08), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), diz que o partido trabalha para lançar uma candidatura ao Planalto na terceira via, contra Lula e Bolsonaro. Mas afirma que “em política tudo pode acontecer“, referindo-se à tentativa do petista de reatar a aliança com o MDB. “Em política, não existe nada impossível. Lula tem o carinho de várias pessoas do MDB, especialmente no Norte e no Nordeste“, afirma Ibaneis.
Segundo o governador do DF, o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi (SP), trabalha para a construção de uma candidatura alternativa. No próprio partido, eles apontam como opção a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que tem se destacado no Congresso. Mas miram também nomes de outros partidos, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). “O Baleia tem conversado com partidos e políticos de centro para compor uma candidatura à Presidência”, diz Ibaneis. “Isso também é o que defendo”, afirma.
O próprio Ibaneis, apesar de manter uma boa relação com Bolsonaro, é um interlocutor do MDB com o PP, pela afinidade política com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional da legenda. O centrão apoia o governo, mas é cortejado também pelo PT e pela terceira via.
No almoço, Ibaneis recebeu, entre outros emedebistas, o ex-presidente Michel Temer, um dos mais críticos a uma eventual nova aliança com o PT. Mas os interesses regionais podem prevalecer.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)