Uma força-tarefa para investigar… os investigadores
Depois de pedir a demissão de 11 procuradores da Lava Jato do Rio por "vazarem" inquérito envolvendo Michel Temer, Romero Jucá, Edison Lobão e seu filho, o corregedor nacional do Ministério Público, Rinaldo Reis Lima, resolveu agora instaurar uma "correição extraordinária em todas as unidades do MP" no país...
Depois de pedir a demissão de 11 procuradores da Lava Jato do Rio por “vazarem” inquérito envolvendo Michel Temer, Romero Jucá, Edison Lobão e seu filho, o corregedor nacional do Ministério Público, Rinaldo Reis Lima, resolveu agora instaurar uma “correição extraordinária em todas as unidades do MP” no país.
Na portaria, publicada hoje, Rinaldo explica que a correição engloba “os ramos dos Estados e da União” e que visa apurar: a) a existência; b) a forma de aquisição; e c) a forma de controle de soluções de análise de dados – tráfego ICP/PCAP; solução para coleta de dados (fishing); solução de intrusão (CFTV); solução de intrusão (smartphones), bem assim ferramentas análogas, inclusive as que permitem ataques man-in-the-middle.
Em outras palavras, Rinaldo quer fazer uma pesca de arrastão para fisgar integrantes do MP que tenham adquirido e operado ilegalmente soluções tecnológicas de invasão de celulares. O alvo real seriam ex-integrantes da Lava Jato.
Para essa nova espécie de força-tarefa, foram designados os 6 procuradores: Alessandro Santos de Miranda, coordenador de Correições e Inspeções; Marco Antonio Santos Amorim e Vera Leilane Mota Alves de Souza, coordenadores substitutos da Coordenadoria de Correições e Inspeções. E ainda Walter Tiyozo Linzmayer Otsuka, Manoel Veridiano Fukuara Rebello Pinho e Bernardo Maciel Vieira, membros auxiliares da Corregedoria Nacional.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)