Quando a Crusoé publicou que Jair Bolsonaro havia fechado um acordão com o Centrão, em meados de 2019, os bolsonaristas entupiram nossa caixa de comentários com xingamentos infames.

Eles ainda fazem isso. Mas as coisas mudaram de lá para cá.

Ciro Nogueira e Arthur Lira não precisam mais esconder que o sociopata é seu fantoche. E o fantoche não precisa mais mentir sobre seu acordão com o Centrão.

Por burrice, por mau-caratismo e por insanidade, Jair Bolsonaro chutou todos aqueles que o afastavam do fisiologismo mais podre – em particular, Sergio Moro – e queimou a bandeira que o elegeu em 2018.

Jair Bolsonaro acabou. Ele só será recordado como testa-de-ferro do Centrão. E, claro, pelos 550 mil mortos.