Diretora nega influência do Itamaraty e afirma que tratativas com governo começaram em junho
A diretora da Precisa Medicamentos Emanuela Medrades afirmou há pouco à CPI da Covid que as primeiras tratativas com o governo federal para a venda da vacina Covaxin ocorreram em junho do ano passado. Além disso, ela negou qualquer influência da diplomacia brasileira nas negociações com o laboratório Bharat Biotec...
A diretora da Precisa Medicamentos Emanuela Medrades afirmou há pouco à CPI da Covid que as primeiras tratativas com o governo federal para a venda da vacina Covaxin ocorreram em junho do ano passado. Além disso, ela negou qualquer influência da diplomacia brasileira nas negociações com o laboratório Bharat Biotec.
Ela explicou também que a Precisa Medicamentos foi escolhida pelo grupo de Francisco Maximiano pelo fato de a Global Gestão em Saúde não ter as licenças da Anvisa para comandar as negociações com o Ministério da Saúde.
“A Global não possuía as licenças. Ela não tem a qualificação técnica para ser representante de acordo com a 8.666 [lei de licitações]. A Precisa que buscou a Bharat na Índia. E em junho de 2020 foi nosso primeiro contato com eles. A vacina tinha acabado de entrar na fase 2”, disse Medrades.
Ela disse que a primeira reunião para apresentação da vacina ocorreu em 3 de novembro do ano passado, com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
“A Precisa já possuía uma relação com o mercado farmacêutico indiano. Já estive na Índia em em 2019 e o nosso contrato de preservativos com o Ministério da Saúde também é um contrato para fornecimento de produtos indianos”, disse a diretora.]
Questionada pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), se houve algum tipo de influência por parte do Ministério das Relações Exteriores nas tratativas, Medrades disse apenas: “Não.”
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