Se o plano de Kassab der certo, Pacheco será lançado ao Planalto, mas não agora
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, acaba de divulgar uma nota para negar que seja pré-candidato ao Palácio do Planalto. "Não discutirei agora o processo eleitoral de 2022. Meu compromisso é com a estabilidade do país, e isso exige foco nos muitos problemas que ainda temos em 2021", diz a nota...
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, acaba de divulgar uma nota para negar que seja pré-candidato ao Palácio do Planalto.
“Não discutirei agora o processo eleitoral de 2022. Meu compromisso é com a estabilidade do país, e isso exige foco nos muitos problemas que ainda temos em 2021”, diz a nota.
Foi exatamente a mesma coisa que o senador, que atualmente preside o DEM em Minas Gerais, disse ao Papo Antagonista na última sexta-feira (9), quando questionado sobre essa possibilidade: assista aqui.
Pacheco negou publicamente a reportagem, mas ele e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, idealizador e entusiasta da candidatura do senador, não devem ter achado ruim o UOL ter cravado a eventual candidatura.
Como temos noticiado, o plano de Kassab é este mesmo: ter Pacheco como candidato da chamada terceira via pelo PSD. Enquanto a turma do “centro” se reúne e fala em candidatura única mais para frente, o presidente do PSD vai tentando, sem muito alarde, montar palanques estaduais (incluindo Geraldo Alckmin em São Paulo), já partindo do princípio de que Pacheco é presidenciável.
Na semana passada, como registramos, algumas senadoras aproveitaram um encontro com Pacheco, na residência oficial do presidente do Senado, para dizer a ele que gostavam da ideia de ele se lançar candidato ao Planalto. Pacheco desconversou, mas não negou a intenção.
Senador de primeiro mandato, o mineiro está sendo estimulado a ir “se soltando aos poucos”. Se for realmente candidato à Presidência e não ganhar, Pacheco poderá voltar ao Senado para mais quatro anos.
O Antagonista apurou que ele tem sido aconselhado a, na medida do possível, sem escancarar que está em campanha, começar a viajar pelo Brasil como presidente do Congresso Nacional, visitando parlamentares e participando de eventos públicos que tenham alguma relação com o cargo que hoje ocupa.
O pronunciamento da última sexta-feira (9), no qual Pacheco disse, do jeito dele, que defensores de ruptura institucional são “inimigos da nação”, foi muito elogiado internamente pelos pares.
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