O servidor do setor de importação do Ministério da Saúde Willian Amorim Santana afirmou há pouco à CPI da Covid que, já na primeira análise da nota fiscal da vacina Covaxin, alertou à fiscal do contrato, Regina Célia Oliveira, sobre o atraso na entrega do primeiro lote dos imunizantes indianos.

De acordo com o contrato entre o Ministério da Saúde e a Bharat Biotec, representada pela Precisa Medicamentos, o primeiro lote com 4 milhões de doses da Covaxin deveria chegar ao Brasil em 17 de março. Entretanto, a tentativa de importação da vacina foi iniciada um dia antes. E a primeira invoice foi encaminhada ao Ministério da Saúde em 18 de março.

“Eu relatei a divergência a Regina Célia e já havia problemas. Além disso, a Anvisa alertou que faltavam documentos de caráter técnico”, disse o servidor.

Além disso, o servidor também alertou que a primeira invoice previa a entrega de 3 milhões de doses e não 4 milhões de doses, conforme estava previsto em contrato.