“Não tem que ter blindagem”, diz senador governista, sobre compra da Covaxin
Principal defensor do governo na CPI da Covid, o senador Marcos Rogério (DEM-RO), disse hoje não se opor a um eventual convite para ouvir na comissão o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), sobre as negociações do Executivo para comprar a Covaxin...
Principal defensor do governo na CPI da Covid, o senador Marcos Rogério (DEM-RO), disse hoje não se opor a um eventual convite para ouvir na comissão o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), sobre as negociações do Executivo para comprar a Covaxin.
Como mostrou ontem O Antagonista, emenda de sua autoria, dentro de uma medida provisória editada em janeiro pelo governo, facilitou a aquisição.
Barros propôs a liberação da importação de vacinas aprovadas pela Central Drugs Standard Control Organization (CDSCO), agência reguladora da Índia, que não estava no rol inicial das autoridades sanitárias previstas no texto original da MP.
Questionado sobre a eventual apresentação de requerimento para ouvir Barros, Marcos Rogério afirmou que não deve haver blindagem.
“Havendo necessidade de esclarecimento, por parte do governo, não há blindagem. Não há nenhum impedimento. Tanto que nos requerimentos votados hoje, não houve qualquer objeção de senadores da base do governo. Havendo necessidade, justificativa e elementos que demonstram necessidade de ouvir ele ou outro parlamentar, acho que não há impedimento”, disse.
Ele se referia à aprovação, mais cedo, de convites para ouvir o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, Luis Ricardo, servidor da Saúde que relatou ao Ministério Público uma pressão atípica dentro do governo para liberar a compra da vacina indiana.
Como mostrou hoje O Antagonista, o próprio deputado alertou Bolsonaro sobre indícios de irregularidades.
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