O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está convocando o G7, a Otan e o resto do mundo para tentar conter o poder da China, diz a Crusoé.

Seu antecessor, Donald Trump, acirrou o discurso contra os chineses. A briga, mais dura, estava restrita às duas potências e à imprevisibilidade do republicano sugeria que o embate seria passageiro.

“A chegada do democrata Joe Biden à Casa Branca, em janeiro deste ano, elevou a temperatura. Em vez de entrar em um duelo contra Pequim ao estilo de Trump, Biden assumiu a missão de reunir as democracias do mundo para fazer frente às ditaduras – e, de todas elas, a China é o alvo principal. A partir da última sexta-feira, 11, o americano fez um périplo por várias cidades europeias para reunir aliados com esse objetivo.”

“Na cúpula do G7, no Reino Unido, Biden conseguiu convencer a organização a divulgar um comunicado conjunto citando a China quatro vezes. Um trecho pede uma investigação sobre as origens do coronavírus, em Wuhan. Outro exige o respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais na província de Xinjiang.”