O Patriota está em guerra.

Como noticiamos mais cedo, o partido voltou a ser o mais cotado para receber Jair Bolsonaro e seu grupo político.

O presidente da legenda, Adilson Barroso, entusiasta da filiação do presidente da República e seu grupo político, convocou convenção nacional do partido (leia abaixo) para a próxima segunda-feira (31). Ele está, na marra, trocando integrantes do diretório nacional para garantir maioria a favor de a legenda abrir as portas (e os cofres, claro) para Bolsonaro.

O vice-presidente, Ovasco Resende, que comanda o diretório de São Paulo e é inimigo de Barroso, está reagindo. Contrário à filiação de Bolsonaro, família e apoiadores, ele lançou um comunicado dizendo que não haverá convenção coisa alguma (leia abaixo).

“Estão armando para acolher a família Bolsonaro”, disse Resende a O Antagonista.

O clima está tenso nos bastidores. E os dois grupos rivais do Patriota estão dispostos a comprar a briga até o fim.

No fim de 2017, Bolsonaro chegou a assinar a ficha de filiação ao Patriota, antes de acabar selando uma aliança com o PSL, partido pelo qual foi eleito presidente da República no ano seguinte.

Em fevereiro, Barroso deu uma entrevista a este site sobre o assunto. Na época, mostramos como o partido já estava rachado em relação o tema.