19.05.2021
Pazuello responsabiliza ‘capitã cloroquina’ por TrateCov; Aziz diz que Manaus serviu de ‘cobaia’
Eduardo Pazuello afirmou há pouco, na CPI da Covid, que a médica Mayra Pinheiro, então secretária de Gestão do Trabalho e da Educação no Ministério da Saúde, foi a responsável pela ideia do TrateCov, aplicativo que permitia a prescrição de cloroquina.
Mayra será ouvida na CPI amanhã.
"Foi a secretária Mayra Pinheiro que me trouxe, como sugestão, quando voltou de Manaus, no dia 6 de janeiro", afirmou Pazuello...
Eduardo Pazuello afirmou há pouco, na CPI da Covid, que a médica Mayra Pinheiro, então secretária de Gestão do Trabalho e da Educação no Ministério da Saúde, foi a responsável pela ideia do TrateCov, aplicativo que permitia a prescrição de cloroquina.
Mayra será ouvida na CPI amanhã.
“Foi a secretária Mayra Pinheiro que me trouxe, como sugestão, quando voltou de Manaus, no dia 6 de janeiro”, afirmou Pazuello.
O ex-ministro referiu-se ao TrateCov como “uma plataforma, uma calculadora, para facilitar o diagnóstico clínico feito exclusivamente pelo médico”.
Segundo Pazuello, a plataforma estava em desenvolvimento e “foi copiada por um cidadão e, depois, fizemos um boletim de ocorrência e uma investigação policial sobre isso aí”.
“Esse cidadão, sim, fez a divulgação da plataforma, com usos indevidos. Quando soubemos, determinei que fosse retirada do ar.”
O senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, presidente da CPI e pré-candidato à reeleição em 2022, disse, então, que “usaram Manaus para fazer de cobaia”.
“Isso é crime contra o estado, contra as pessoas que moram no meu estado. É cobaia, sim.”
Pazuello disse que a plataforma “nunca entrou em operação”.