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Leia o que disseram integrantes da CPI sobre os xingamentos entre Flávio Bolsonaro e Renan

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3 minutos de leitura 13.05.2021 15:38 comentários
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Leia o que disseram integrantes da CPI sobre os xingamentos entre Flávio Bolsonaro e Renan

Na sessão de ontem da CPI da Covid, os senadores Renan Calheiros (MDB), relator da comissão, e Flávio Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente da República, trocaram xingamentos e o clima esquentou nos bastidores, com gritos de "vagabundo", "moleque" e outros palavrões impublicáveis -- relembre aqui. O Antagonista ouviu titulares e suplentes da CPI sobre o episódio...

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Leia o que disseram integrantes da CPI sobre os xingamentos entre Flávio Bolsonaro e Renan
Foto: Marcos Oliveira/Agencia Senado

Na sessão de ontem da CPI da Covid, os senadores Renan Calheiros (MDB), relator da comissão, e Flávio Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente da República, trocaram xingamentos e o clima esquentou nos bastidores, com gritos de “vagabundo”, “moleque” e outros palavrões impublicáveis — relembre aqui.

O Antagonista ouviu titulares e suplentes da CPI sobre o episódio.

O governista Ciro Nogueira (PP), que também tem entrado em embates com Renan, disse que “foi uma situação extremamente lamentável, em que os dois senadores erraram”.

“O senador Flávio jamais deveria ter se referido daquela forma ao senador Renan, enquanto o senador Renan, no papel de relator, deveria ter mais cuidado para não usar a função para tentar criar fatos. Ele tentou criar um fato, ao pedir a prisão do depoente [Fabio Wajngarten], por não ver atendida sua expectativa de que o depoimento prejudicasse o presidente da República.”

O senador Eduardo Girão (Podemos) afirmou que Renan está sendo parcial e essa postura do relator, no entender dele, “alimenta o clima de animosidade e desemboca nos lamentáveis fatos de ontem”.

“As divergências são naturais, mas a CPI deve manter o equilíbrio. Vivemos momentos tensos no país, precisamos pacificarmo-nos e buscar a pacificação da Nação. Fatos como o de ontem, definitivamente, não ajudam.”

O líder do governo Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), que assumiu um lugar na CPI na semana passada, disse que “temos que evitar essas situações”.

“Defendo um trabalho técnico e sem paixões políticas. Os excessos, infelizmente, têm ocorrido nas sessões iniciais. Temos trabalhado para construir um ambiente de serenidade nos trabalhos da comissão. Destaco que, na sessão de ontem, o presidente da CPI, Omar Aziz, foi fundamental para evitar desfechos desnecessários”, comentou Bezerra, referindo-se a uma possível prisão do ex-secretário de Comunicação da Presidência da República.

A briga entre Renan e Flávio, na avaliação do senador Alessandro Vieira (Cidadania), “mostra o perfil atual do Senado”.

“Para evitar a repetição de canas como a de ontem, só vejo o caminho do voto. Quem não concorda com esse perfil de parlamentar deve votar para mudar nas próximas eleições. Os mecanismos atuais de controle, como Corregedoria e Conselho de Ética do Senado, infelizmente não funcionam.”

Já o senador Otto Alencar (PSD) disse que Renan foi agredido verbalmente, na opinião dele, sem ter provocado Flávio Bolsonaro.

“Lamento muito o que houve ontem. No Parlamento, não cabe esse tipo de procedimento. O Parlamento deve ser usado para discussões com argumentos e de forma correta, equilibrada e com compostura. Essa situação não deixa de trazer um desgaste para todos os que estão envolvidos na CPI.”

O senador petista Humberto Costa afirmou que o episódio foi “lamentável em todos os aspectos e desnecessário”. Ele aproveitou para criticar o filho de Bolsonaro, que, segundo ele, “invadiu a CPI para promover tumulto e impedir os trabalhos”.

“A mim me parece que há um evidente desespero naqueles que dão apoio ao governo, a ponto de um senador chegar até aquela comissão com o intuito absolutamente claro de intimidar senadores, agredir e usar termos chulos, o que não corresponde ao que é o Parlamento, não corresponde ao respeito que todos nós devemos tributar à população que nos trouxe até aqui.”

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