Fabio Wajngarten disse à CPI da Covid que a Secom promoveu campanha a favor do distanciamento e do uso de máscara. “Contratamos o Otávio Mesquita”, afirmou.
Na verdade, Mesquita foi contratado para a campanha “Juntos somos mais fortes”, em que a pandemia era minimizada, recomendando apenas lavar bem as mãos e, se for tossir, usar o braço.
O apresentador, na peça publicitária (assista abaixo) dizia que o Brasil havia enfrentado e controlado muitas pandemias ao longo da História.
Além disso, Mesquita deu declarações públicas em defesa da campanha “O Brasil não pode parar”, que defendia a retomada das atividades, alegando que a Covid só vitimava idosos.
“No mundo todo, são raros os casos de vítimas fatais do #novocoronavirus”, diziam postagens nas redes sociais.
A campanha foi proibida de ser veiculada por decisão do ministro Luís Roberto Barroso.
“Tem que tomar cuidado, claro, mas a OMS pensa nos países que são bilionários. Os Estados Unidos têm trilhões, a Alemanha tem ouro. Se tivéssemos o dinheiro dos Estados Unidos eu também falaria para todo mundo ficar em casa”, disse Mesquita à Folha, na ocasião.
“Não podemos e não vamos parar o país. Como as pessoas vão comer? Vai ao posto de gasolina e não consegue abastecer?”, completou.