Lula, sujeito passivo
O Estadão usou um editorial para descrever, em uma só tcada, duas características de Lula que se expressaram plenamente na entrevista-coletiva-sem-perguntas que o petista fez ontem: a vitimização de si próprio e o desprezo pela Justiça."Lula da Silva não existe na esfera pública se não estiver sendo vítima...
O Estadão usou um editorial para descrever, em uma só tcada, duas características de Lula que se expressaram plenamente na entrevista-coletiva-sem-perguntas que o petista fez ontem: a vitimização de si próprio e o desprezo pela Justiça.
“Lula da Silva não existe na esfera pública se não estiver sendo vítima de alguma injustiça ou atacado pela força de uma arbitrariedade. Jamais é o sujeito ativo de seus próprios infortúnios, o único responsável pelas consequências das más escolhas que faz. Quando os fatos contradizem o mito, que se reescrevam os fatos. (…)
O desapreço que Lula demonstra ter pelo Poder Judiciário é tal que o ex-presidente não se limitou a criticar o teor da sentença que o condenou, um direito legítimo que assiste a qualquer réu. No que chamou de ‘entrevista coletiva’ – outra mistificação, pois não abriu espaço para perguntas dos jornalistas –, Lula foi além e questionou a própria legitimidade do Poder Judiciário para julgá-lo. ‘Só quem tem o direito de decretar o meu fim é o povo brasileiro’, disse ele.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)