Bolsonaro manda, o Exército obedece
Dois dias depois que Jair Bolsonaro ordenou o Exército a produzir cloroquina, o então ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, obedeceu ao presidente e mandou liberar o dinheiro...
Dois dias depois que Jair Bolsonaro ordenou o Exército a produzir cloroquina, o então ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, obedeceu ao presidente e mandou liberar o dinheiro.
Documentos obtidos pela Folha de S. Paulo mostram que “os recursos foram destravados a partir do DGP (Departamento-Geral do Pessoal) quando a unidade era chefiada pelo general Artur Costa Moura.
Os repasses se repetiram mais duas vezes, seguindo o mesmo ritual orçamentário e passando pelo mesmo DGP.
É o que mostram as três notas de crédito que garantiram os recursos. A unidade favorecida é o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército. Foi ele que produziu 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina para atender a vontade do presidente. O Exército gastou 1,1 milhão de reais em recursos públicos com a empreitada”.
Trata-se de mais uma prova de que a cloroquina sempre foi uma política do governo, e não uma escolha individual dos médicos, como alegam os bolsonaristas.
Os culpados precisam ser perseguidos e punidos pela CPI.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)