Um dos nomes do ‘polo democrático’, Amoêdo diz que manifesto “abriu canal” para 2022
João Amoêdo, fundador do partido Novo e um dos nomes do chamado "polo democrático", disse a O Antagonista ser "natural" que, neste momento, cada presidenciável tente reforçar sua proposta...
João Amoêdo, fundador do partido Novo e um dos nomes do chamado “polo democrático”, disse a O Antagonista ser “natural” que, neste momento, cada presidenciável tente reforçar sua proposta.
Na última quarta-feira, Amoêdo e mais cinco presidenciáveis assinaram um manifesto “em defesa da democracia”, o que parte do mundo político encarou como provável “primeiro passo” para a construção de candidatura única do grupo em 2022. Mais cedo, porém, Miro Teixeira, coordenador da campanha de Ciro Gomes, já avisou que a candidatura do pedetista, um dos signatários do documento, é “intocável”.
“É natural no processo. Seria estranho se fosse diferente. Ainda é muito cedo, estamos no início de uma caminhada. Que candidatura abriria mão para algo que não existe? Abrir mão pelo quê? Não existe ainda uma coisa estruturada”, comentou Amoêdo.
O manifesto elaborado após as trocas desta semana no Ministério da Defesa e nas Forças Armadas, na avaliação de Amoêdo, foi “positivo” e “abriu um canal” para movimentos mais sólidos visando 2022.
“Foi bom, foi positivo. É aquela história: se vai ter peso ou não, o tempo dirá. Mas, para mim, foi uma semente. Obviamente, tratamos de uma coisa muito específica, sem qualquer outro compromisso, mas abriu-se um canal e pode ser uma coisa que cresça.”
Amoêdo acrescentou que o “polo democrático” tem “grandes diferenças ideológicas, projetos e expectativas diferentes, timings diferentes”, mas ele acredita ser possível unir o grupo, daqui para frente, em “pautas que sejam convergentes e que sejam importantes para o Brasil”.
Em 2018, Amôedo foi o candidato do Novo ao Planalto, ficando em quinto lugar, com 2,5% dos votos válidos. Para 2022, ele tem defendido internamente que a legenda “busque uma candidatura que possa se opor a Lula e a Jair Bolsonaro”. Ainda não há uma decisão partidária. Embora tão nova, a sigla criada em 2011 já tem suas correntes e seus rachas.
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