Huck diz que “Brasil virou pária do mundo” e, por ora, só vê “um monte de blá, blá, blá”
Luciano Huck, como registramos há pouco, participa na manhã desta segunda-feira (1) de um evento chamado Davos Lab Brasil, uma iniciativa do Global Shapers, com apoio do Fórum Econômico Mundial. O apresentador de TV -- que ainda não decidiu se será candidato ao Planalto em 2022 -- disse que "o Brasil virou pária do mundo"...
Luciano Huck, como registramos há pouco, participa na manhã desta segunda-feira (1) de um evento chamado Davos Lab Brasil, uma iniciativa do Global Shapers, com apoio do Fórum Econômico Mundial.
O apresentador de TV — que ainda não decidiu se será candidato ao Planalto em 2022 — disse que “o Brasil virou pária do mundo”.
“A gente tem que ter habilidade de encontrar, de curar, de buscar as melhores ideias, não importa onde elas estejam. Não tenho dúvida de que o Brasil tem tudo para ser a maior potência verde global, enxergo uma enorme potencialidade. Essa deveria ser a agenda global que o Brasil deveria liderar. Hoje, o Brasil não lidera nenhuma agenda global. Pela incompetência, pela ingerência, pela falta de planejamento.”
Huck também criticou o que chamou de “tecnopopulismo”.
“As soluções não são fáceis. ‘Está muito violento, então vamos armar a população?’ Como assim? O povo brasileiro não vai aceitar mais que as soluções sejam tão simplórias assim.”
O apresentador ainda falou, sem citar Jair Bolsonaro, em “tirar o entulho da sala”.
“A gente tem um entulho no meio da sala, neste momento. E a gente tem de somar forças para tirar esse entulho do meio da rua ou do meio da sala. O que a gente está vivendo hoje é um momento de muita incompetência, de falta de planejamento, o negacionismo que gerou mais de 250 mil mortes e a gente não vê, a curto prazo, a perspectiva de solução. É um monte de blá, blá, blá que a gente está ouvindo. Não vejo perspectiva.”
Em seguida, Manuela D’Ávila (PCdoB), que também participa da reunião virtual, disse que o mais importante é “se unir para derrotar a política da morte” e quem não defende a democracia. Huck, ao encerrar sua participação, agradeceu o diálogo, mas fez questão de dizer que “pensa um monte de coisa diferente” de Manuela.
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