“A vacinação privada diminui, e não acentua a desigualdade social”
Silvio Guidi, mestre em direito administrativo pela PUC-SP, escreveu no Estadão sobre a vacinação privada contra a Covid-19, que ele chamou de "uma das grandes polêmicas atuais". Até aqui, o governo Bolsonaro tem dito que a campanha de vacinação será exclusividade do poder público, inclusive proibindo empresas de comprarem doses de imunizantes...
Silvio Guidi, mestre em direito administrativo pela PUC-SP, escreveu no Estadão sobre a vacinação privada contra a Covid-19, que ele chamou de “uma das grandes polêmicas atuais”.
Até aqui, o governo Bolsonaro tem dito que a campanha de vacinação será exclusividade do poder público, inclusive proibindo empresas de comprarem doses de imunizantes.
Guidi, em seu artigo, defendeu:
“Renunciar à vacinação privada significa prolongar o período de exposição da população à Covid-19, o que resultará na ampliação dos riscos da população mais carente, pois com menor ou nenhuma condição de adotar práticas de prevenção, assim como não terá assistência adequada, na hipótese de adoecer. A vacinação privada, executada dentro da lógica do sistema de saúde brasileiro diminui, e não acentua a desigualdade social.”
Para ele, “o consumo de serviços privados de saúde, mesmo sendo um traço da própria injustiça social, colabora de forma decisiva para o serviço público de saúde, diminuindo consequentemente a desigualdade”.
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