Copom diz que incerteza fiscal e pandemia geram dúvidas sobre retomada econômica
A ata da última reunião do Copom, publicada nesta manhã, revela o receio do Banco Central com as incertezas relacionadas à evolução da pandemia e ao quadro fiscal do Brasil...
A ata da última reunião do Copom, publicada nesta manhã, revela o receio do Banco Central com as incertezas relacionadas à evolução da pandemia e ao quadro fiscal do Brasil.
Segundo o texto, a situação pode gerar uma retomada ainda mais gradual da atividade econômica brasileira.
“A pouca previsibilidade associada à evolução da pandemia e ao necessário ajuste dos gastos públicos a partir de 2021 aumenta a incerteza sobre a continuidade da retomada da atividade econômica. O Comitê ponderou que os riscos associados à evolução da pandemia podem implicar um cenário doméstico caracterizado por uma retomada ainda mais gradual.”
E acrescentou:
“Os programas governamentais de recomposição de renda têm permitido uma retomada relativamente forte do consumo de bens duráveis e do investimento. Entretanto, os dados recentes continuam refletindo uma recuperação desigual da atividade econômica.”
Na última quarta (9), o Copom manteve a taxa básica de juros em 2% ao ano, mesmo com a pressão inflacionária.
O comitê ainda sinalizou que deve manter a Selic no mesmo patamar na próxima reunião, mas, com a alta dos preços o Copom deve abandonar o compromisso de não subir juros.
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