Guedes diz que fala sobre senadores terem cometido crime foi “força de expressão”
Ao participar de audiência na comissão mista da Covid-19, Paulo Guedes, pela primeira vez, comentou a sua declaração de que o Senado "cometeu um crime" ao derrubar o veto de Jair Bolsonaro a reajuste de servidores -- o veto acabou sendo mantido na Câmara...
Ao participar de audiência na comissão mista da Covid-19, Paulo Guedes, pela primeira vez, comentou a sua declaração de que o Senado “cometeu um crime” ao derrubar o veto de Jair Bolsonaro a reajuste de servidores — o veto acabou sendo mantido na Câmara.
Segundo o ministro da Economia, foi “uma forma de expressão”.
“Passou pela minha cabeça um lamento, não uma ofensa”, disse.
Guedes afirmou que ficou “muito decepcionado” e reforçou que, usando uma “força de expressão”, o voto pela derrubada do veto “tornava possível um crime”: “transformar o dinheiro da Saúde em aumento de dinheiro do funcionalismo”.
O ministro recordou que houve um acordo para que, como contrapartida ao socorro a estados e municípios, o Congresso congelasse os salários dos servidores até dezembro de 2021.
“Todo mundo viu o acordo, foi público, televisionado.”
Guedes insistiu que a derrubada do veto no Senado — revertida na Câmara — seria “muito ruim para as finanças públicas”, se fosse confirmada. Mas que, em momento algum, quis desrespeitar o Senado.
“Tenho dito desde o ano passado que este é um Congresso reformista, tenho elogiado o rigor da nossa democracia, sempre demonstrei enorme respeito pela Casa. [Minha fala] foi se referindo ao voto, nunca ao Congresso ou aos senadores.”
Guedes acrescentou que estamos “num regime democrático” e, por isso, ele se sente no direito de avaliar o voto de senadores.
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