Bonat condena executivo que pagou propina para melar CPI da Petrobras
Luiz Antonio Bonat condenou hoje Erton Medeiros Fonseca a 7 anos e 5 meses de prisão por corrupção ativa. Ex-executivo da Galvão Engenharia, ele foi acusado de pagar propina em 2009 ao ex-senador Sérgio Guerra, então presidente do PSDB, e ao deputado Eduardo da Fonte (PP), para que a CPI da Petrobras não descobrisse o esquema de corrupção na estatal...
Luiz Antonio Bonat condenou hoje Erton Medeiros Fonseca a 7 anos e 5 meses de prisão por corrupção ativa. Ex-executivo da Galvão Engenharia, ele foi acusado de pagar propina em 2009 ao ex-senador Sérgio Guerra, então presidente do PSDB, e ao deputado Eduardo da Fonte (PP), para que a CPI da Petrobras não descobrisse o esquema de corrupção na estatal.
Como fechou acordo de delação com a PGR em 2015, ele não cumprirá a pena em regime fechado. Também foi acusado na ação o ex-presidente da Queiroz Galvão Ildefonso Colares Filho, que morreu em 2017, e teve a punibilidade extinta.
Na ação, o Ministério Público Federal apresentou como prova vídeo de uma reunião em que Erton, Ildefonso, Sérgio Guerra e Dudu da Fonte acertam o pagamento de propina de R$ 10 milhões para que a CPI apresentasse um relatório “genérico”, sem responsabilização de pessoas.
De fato, a comissão não indiciou ninguém e apresentou apenas sugestões na gestão da estatal.
O valor da propina foi descontado do caixa de propinas do PP junto à Diretoria de Abastecimento, então chefiada por Paulo Roberto Costa, apadrinhado pelo partido.
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