Doria tem de parar de usar coletivas sobre a pandemia para atacar Bolsonaro
João Doria aproveita o seu palanque sanitário para atacar Jair Bolsonaro. Enquanto isso, o governo de São Paulo mantém uma política errática em relação à pandemia. Dois exemplos ululantes: recusa a decretar lockdown diante de uma quarentena que só é obedecida por 50% da população, em média...
João Doria aproveita o seu palanque sanitário para atacar Jair Bolsonaro.
Enquanto isso, o governo de São Paulo mantém uma política errática em relação à pandemia. Dois exemplos ululantes: recusa a decretar lockdown diante de uma quarentena que só é obedecida por 50% da população, em média, e a decretação de medidas irracionais que foram logo revogadas — como o bloqueio de ruas da capital e o rodízio de metade da frota de carros da cidade na base do par ou ímpar de placas.
Além disso, tem-se agora a “flexibilização” da quarentena no estado. Ela ocorre justamente no momento em que recrudescem o número de casos e de mortes. A coisa toda é tão mal planejada que o prefeito paulistano Bruno Covas prorrogou a “flexibilização” da quarentena por mais quinze dias, pouco depois de o governador afirmar que a cidade estava preparada para começar a abrir o comércio.
Espera-se que João Doria planeje melhor as ações do estado frente à pandemia e pare de usar como palanque eleitoral as coletivas para tratar da saúde dos paulistas. Ao insistir nos ataques ao presidente da República, ele se iguala a Bolsonaro e ajuda a tornar ainda mais difícil a abertura de um diálogo com Brasília que se impõe.
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