Quem faltou no artigo de Mourão
Mario Sabino, na Crusoé: "Hamilton Mourão, o vice-presidente da República que saiu da posse do novo ministro da Saúde com aquela blague deliciosa — 'tudo sob controle, só não se sabe de quem' —, assina um artigo publicado no Estadão, nesta quinta-feira, intitulado 'Limites e Responsabilidades'..."
Mario Sabino, na Crusoé:
“Hamilton Mourão, o vice-presidente da República que saiu da posse do novo ministro da Saúde com aquela blague deliciosa — ‘tudo sob controle, só não se sabe de quem’ —, assina um artigo publicado no Estadão, nesta quinta-feira, intitulado ‘Limites e Responsabilidades’. […]
Vice-presidente só tem importância em dois momentos: quando decide romper com o presidente — como fez clandestinamente Café Filho com Getúlio Vargas, em 1954, depois do atentado a Carlos Lacerda — e quando substitui o próprio presidente (João Goulart, Itamar Franco, Michel Temer). Obviamente, não seria de esperar que Mourão rompesse com Bolsonaro, ainda mais por meio de um artigo, e não há horizonte de renúncia presidencial ou impeachment no curto prazo. Mas ficou esquisito ele apontar o dedo para todo mundo, menos para o principal responsável pela falta de direção no Brasil durante uma pandemia cujos desdobramentos estão levando o país para um buraco mais fundo do que os das outras nações. O principal responsável é aquele senhor que está mais preocupado em salvar a pele da sua família investigada e tentar reeleger-se. Se há dedo a ser apontado, é para Jair Bolsonaro.”
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