Polícia e MP do Distrito Federal investigam fraude em contrato para hospital de campanha
Foi deflagrada na manhã desta sexta-feira a Operação Grabato, que apura supostas irregularidades em um contrato emergencial -- sem licitação -- para a construção do hospital de campanha do estádio Mané Garrincha, em Brasília...
Foi deflagrada na manhã desta sexta-feira a Operação Grabato, que apura supostas irregularidades em um contrato emergencial — sem licitação — para a construção do hospital de campanha do estádio Mané Garrincha, em Brasília.
A operação está a cargo da Polícia Civil do DF e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
O valor do contrato investigado é de cerca de R$ 79 milhões.
A operação também investiga os procedimentos para a contratação de uma empresa que seria responsável por gerir as UTIs do Hospital da Polícia Militar do DF e pelo aluguel de ambulâncias.
Os investigadores suspeitam que a empresa contratada tenha se aproveitado da calamidade pública em função da pandemia da Covid-19 para violar procedimentos legais ao firmar o contrato com a Secretaria de Saúde. Teria havido participação de servidores públicos no esquema.
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão no Distrito Federal.
A empresa responsável pelo hospital de campanha do Mané Garrincha divulgou a seguinte nota:
“Com relação à operação do MPDF e PCDF relativa a contratos estabelecidos com a Secretaria de Saúde do DF, realizada nesta manhã e amplamente noticiada na imprensa, a direção da empresa Hospital Domiciliar do Brasil esclarece que responde somente por um contrato, referente à contratação de 200 leitos de enfermaria do Hospital de Campanha do Mané Garrincha.
Esclarece, ainda, que não recebeu qualquer notificação ou diligência policial na sede da empresa em Brasília ou no local onde funciona o Hospital de Campanha Mané Garrincha. Por fim, reforça que está à disposição para contribuir com quaisquer esclarecimentos perante a Justiça.”
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