Delator da Torre Pituba diz que PT e Petros cobraram propina antecipada
Em sua delação, o empresário Mário Seabra Suarez contou aos investigadores que o esquema para fraudar as licitações para obras de construção da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador, teve pedido antecipado de propina.
Em sua delação, o empresário Mário Seabra Suarez contou aos investigadores que o esquema para fraudar as licitações para obras de construção da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador, teve pedido antecipado de propina.
Isso porque antes de celebrados os contratos de execução da obra dirigentes da Petros, Newton Carneiro e Wagner Pinheiro, da Petrobras, Armando Tripodi e do PT, João Vaccari e Carlos Daltro, cobraram de seu sócio, Paulo Afonso, valores da propina.
O delator afirmou que os dois tiveram que gerar valores em espécie e trouxeram dinheiro do exterior, em conta não declarada. Mario Suarez afirmou que, como não existia obra, logo não existia também a disponibilidade de dinheiro a ser entregue pelas construtoras que venceriam ilicitamente o certame, mas que isso não impediu as pressões. O acerto final foi de que o esquema envolveria o pagamento de propina de 7% sobre o valor do orçamento da obra.
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