O assombroso crescimento patrimonial de Lulinha
Carlos Alberto di Franco, no Estadão, tratou da pornopolítica lulista, encarnada pelo enriquecimento assombroso de Lulinha: “Excelente reportagem exclusiva da revista Crusoé mostrou o roteiro do milagre...
Carlos Alberto di Franco, no Estadão, tratou da pornopolítica lulista, encarnada pelo enriquecimento assombroso de Lulinha:
“Excelente reportagem exclusiva da revista Crusoé mostrou o roteiro do milagre. De biólogo com cargo modesto no Zoológico de São Paulo a empresário milionário, ele se tornou em curtíssimo tempo (justamente no governo do pai) um ‘fenômeno’ dos negócios.
As suspeitas são antigas. Quando provocado, Lula reagia invariavelmente com seu cinismo invencível: ‘Que culpa tenho eu, se meu filho é o Ronaldinho dos negócios?’.
Crusoé foi fundo no jornalismo investigativo. A matéria, forte e fundamentada, é irrespondível. As suspeitas envolvendo as empresas de Lulinha e seus sócios com as operadoras Oi e Telemar ganham solidez e consistência. Até os pardais desconfiavam do assombroso crescimento patrimonial do ‘fenômeno’. Agora, as suposições tomam forma e se concretizam em mais um escândalo que abala a família petista (…).
Os defeitos pessoais e as limitações humanas dos homens públicos, inevitáveis e recorrentes como as chuvas de verão, não matavam a política. Hoje, no entanto, assistimos ao advento da pornopolítica. A vida pública, com contadas exceções, transformou-se num espaço mafioso, numa avenida transitada por governantes corruptos, políticos cínicos e gangues especializadas no assalto ao dinheiro público (…).
O bolivarianismo tupiniquim, estrategicamente implantado por Lula, rendeu bons resultados aos seus líderes: muito poder e muito dinheiro. E é disso que se trata.”
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