Gilmar Mendes atendeu a pedido da OAB e anulou busca e apreensão realizada em agosto em endereços de José Roberto Batochio, que advogou para Lula e Antonio Palocci.

Ele foi um dos alvos da 64ª fase da Operação Lava Jato, a Pentiti, por suspeita de obstrução de justiça.

Segundo as investigações, ele teria recebido, em 2012, em seu antigo escritório, R$ 1 milhão da Odebrecht, em espécie, destinada ao “Italiano”.

A OAB alegou que a investigação sobre Batochio deveria ter tramitado na Justiça Federal de Brasília.

“A decisão reclamada ultrapassou os limites da legalidade ao deferir a medida cautelar em desfavor de José Roberto Batochio. Além de não restarem devidamente demonstrados, de forma pormenorizada, os crimes cometidos pelo advogado no decreto autorizador da medida, este extrapola qualquer juízo de razoabilidade ao se estender a clientela de José Roberto Batochio e a outros profissionais”, despachou o ministro.