Augusto Aras, em sabatina no Senado, sustentou que o Coaf tenha o papel de produzir relatórios de inteligência mesmo sem autorização judicial, como determinou Toffoli.

“Todos sabem que o servidor público lato senso tem o dever de comunicar o conhecimento da prática de qualquer ilícito. E que a pessoa privada pode comunicar ou não a existência de ilícito. Logo, quando invocamos lições dos clássicos, é porque os clássicos são atemporais, estão provados pela ação do tempo. Então, como nós vamos ignorar a doutrina clássica? Nós temos o dever de denunciar e comunicar os ilícitos porventura existentes. Os auditores fiscais, por isso, têm o dever de comunicar as eventuais irregularidades.”