Tribunal excepcional
Hoje, no STF, as duas turmas da Corte se debruçarão o dia todo no julgamento de casos de corrupção. A Primeira Turma julgará ação penal contra o senador Valdir Raupp, do PMDB, o ex-deputado Abelardo Camarinha, do PSB, e a deputada federal Professora Dorinha Seabra Rezende, do DEM. Na Segunda Turma...
Hoje, no STF, as duas turmas da Corte se debruçarão o dia todo no julgamento de casos de corrupção. A Primeira Turma julgará ação penal contra o senador Valdir Raupp, do PMDB, o ex-deputado Abelardo Camarinha, do PSB, e a deputada federal Professora Dorinha Seabra Rezende, do DEM. Na Segunda Turma, os magistrados deliberarão sobre inquérito contra o deputado federal Maurício Quintella Lesa, do PR, que corre em segredo de Justiça.
A função do STF é, em tese, julgar a constitucionalidade de leis e atos da Justiça. Excepcionalmente, deveria julgar ações penais de políticos de alto escalão. Excepcionalmente porque, ainda em tese, a corrupção deveria ser exceção — e não a regra.
A falta de vergonha dos políticos brasileiros transformou o STF num tribunal excepcional, inclusive aparelhado para atender exclusivamente os interesses dos corruptos que estão no poder.
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