O desafio do CNJ ao “fixar parâmetros” para juízes nas redes
O Estadão, em editorial, comenta sobre o grupo de trabalho criado por Dias Toffoli para fixar “parâmetros de conduta” para manifestações de juízes nas redes sociais. “À primeira vista, os argumentos são...
O Estadão, em editorial, comenta sobre o grupo de trabalho criado por Dias Toffoli para fixar “parâmetros de conduta” para manifestações de juízes nas redes sociais.
“À primeira vista, os argumentos são sensatos. Por dar vazão às explosões verbais de populistas, moralistas, ativistas e aventureiros, as redes sociais corroem a imagem das instituições, como a Justiça, prejudicam o jogo político e deixam os cidadãos expostos a toda forma de insensatez e inconsequência. No caso específico do Judiciário, o problema está na dosagem correta das medidas a serem tomadas pelo CNJ para preservar a imagem da instituição. O desafio do órgão é equilibrar a liberdade de expressão a que os juízes têm direito como cidadãos e as limitações a que são submetidos por integrarem um Poder que deve ser isento e imparcial por princípio. Se não primar pelo bom senso, ponderação e equilíbrio, o CNJ dará razão àqueles que criticam seu presidente de estar tentando estabelecer a mordaça, travestida sob a forma de ‘parâmetros de conduta.’”
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