Vorcaro, dono do Master, já está no STF para depoimento
Além dele, serão ouvidos Paulo Henrique Costa, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), e Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central
Acompanhado por seu advogado, o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, já está na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, onde prestará depoimento à Polícia Federal (PF).
Além dele, serão ouvidos Paulo Henrique Costa, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), e Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central.
As oitivas estão marcadas para 14 horas.
Após os depoimentos, a delegada Janaína Palazzo, da Delegacia de Inquéritos Especiais da Superintendência da PF em Brasília, irá avaliar se há ou não divergências relevantes entre as versões apresentadas, assim como se há necessidade de uma acareação entre os envolvidos.
Um juiz auxiliar do gabinete do ministro Dias Toffoli, do STF, e um representante do Ministério Público irão acompanhar o procedimento.
Suspeita de irregularidades e status dos envolvidos
O foco da investigação reside na comercialização de carteiras de crédito consignado para o BRB por 12,2 bilhões de reais. A Polícia Federal sustenta a tese de que os ativos seriam falsos. Com base nos elementos reunidos, a delegada já havia pleiteado a custódia preventiva de executivos da instituição.
O ministro Toffoli indeferiu um recurso do Banco Central que solicitava detalhes adicionais sobre o procedimento de acareação. Na decisão, o magistrado esclareceu que a autarquia e o diretor Ailton de Aquino Santos não são investigados. Ambos figuram no processo como “terceiros interessados”.
A determinação prévia para o confronto entre as partes recebeu objeções de especialistas em Direito e agentes do mercado financeiro. O questionamento baseou-se no fato de que os envolvidos ainda não haviam prestado depoimentos formais à autoridade. Usualmente, a acareação serve para dirimir contradições posteriores.
As oitivas buscam dar continuidade à instrução do inquérito sobre a gestão financeira e comercial das entidades citadas. O resultado das declarações determinará os próximos passos da Polícia Federal na apuração das movimentações bancárias sob suspeita.
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