Produtos de cannabis e medicamentos são banidos no Brasil pela Anvisa
Anvisa proíbe produtos de cannabis e suplementos sem registro: saiba quais marcas e itens foram afetados no Brasil.
A Anvisa adotou medidas significativas para reforçar a segurança dos produtos de saúde consumidos no Brasil, destacando-se pela interdição de vários itens não registrados. A proibição abrangeu principalmente produtos de cannabis produzidos pela empresa norte-americana Golden CBD Plus, que não possuía autorização de funcionamento no país. Esta ação destaca a importância da regulamentação rigorosa e da necessidade de registro prévio de produtos antes de sua comercialização.
Entre os produtos interditados estão diversos óleos de cannabis promovidos como auxiliares em condições como ansiedade e dor, mas que careciam de comprovação científica formal e oficialização para venda no mercado brasileiro. Produtos como “Sleep – Golden Nano CBD/CBG/CBN” e “Painkiller – Golden Nano CBD/CBG” exemplificam itens que, apesar de prometerem benefícios terapêuticos, foram vetados por não seguirem os trâmites regulatórios requeridos pela Anvisa.
Por que a Anvisa interditou esses produtos de cannabis?
A principal razão para a interdição desses produtos de cannabis reside na ausência de registro junto à Anvisa. Os produtos oferecidos pela Golden CBD Plus eram vendidos sem qualquer autorização oficial, o que não apenas desafia as normas nacionais, mas também coloca em risco a segurança dos consumidores. Além disso, a ausência de uma autorização de funcionamento por parte da empresa levantou preocupações sobre a qualidade e segurança dos produtos comercializados.
O que mais foi alvo de proibição?
Além dos produtos de cannabis, a Anvisa também proibiu a comercialização de uma caneta injetável chamada Tirzepatida T.G.5, fabricada por uma empresa desconhecida. Assim como os produtos de cannabis, esta injeção não tinha registro ou notificação formal com a agência, representando risco potencial devido à falta de controle sobre sua origem e composição. A medida preventiva busca evitar que produtos sem a devida avaliação possam impactar negativamente a saúde pública.
Como os suplementos alimentares se encaixam nesta interdição?
Outro foco das ações da Anvisa foram suplementos fabricados pela Jane Alves Shape Caps Ltda., que também estavam sendo vendidos sem registro. Produtos como “Shape Turbo” e “Detox Bitlife”, apesar de direcionados ao bem-estar e fitness, foram considerados ilegais pela ausência de conformidade regulamentar. A decisão da Anvisa de suspender a fabricação, distribuição e venda desses suplementos ressalta a atenção da agência em relação à proliferação de produtos de saúde no mercado sem o respaldo regulatório necessário.
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