“Se falta recurso para resolver problemas, sobra para farra”, diz Zema
Governador de Minas Gerais reclamou da ampliação do fundo eleitoral aprovada em comissão do Congresso
Após a Comissão Mista de Orçamentos do Congresso ampliar o fundo eleitoral para 4,9 bilhões de reais, o governador de Minas Gerais e pré-candidato à Presidência, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quarta-feira, 1º de outubro, que “falta recurso para resolver problemas”, mas “sobra para a farra”.
“Enquanto o Brasil sofre com o terror causado pelas facções criminosas, cada vez mais moradores de rua e os impostos mais altos do planeta, a solução dos políticos é torrar seu dinheiro com campanha eleitoral.
Se falta recurso para resolver os problemas, sobra para a farra”, escreveu o governador mineiro no X.
Fundo eleitoral
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), do Congresso, aprovou na terça-feira, 30, uma instrução normativa que prevê a destinação de 4,9 bilhões de reais para o fundo eleitoral pelo Orçamento de 2026 da União.
No projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 enviado ao Congresso, o governo colocou 1 bilhão de reais para o fundo eleitoral, valor que seria deduzido da reserva para atendimento de emendas de bancada estadual.
A instrução normativa aprovada, porém, diz que no processo orçamentário do PLOA, o “fundão” será suplementado da seguinte forma: com 2,9 bilhões de reais, a partir da utilização da reserva destinada ao atendimento de emendas de bancada estadual de execução obrigatória, e com 1 bilhão de reais, a partir do uso de recursos oriundos de cancelamentos de montantes destinados a despesas primárias discricionárias (não obrigatórias).
O relator-geral do PLOA 2026, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), deverá tomar as providências necessárias para atendimento dessa instrução normativa. O PLOA ainda precisa ser aprovado pelo plenário do Congresso.
O fundo eleitoral é um fundo público destinado ao financiamento das campanhas eleitorais dos candidatos. Em 2022 e 2024, foi de 4,9 bilhões de reais também.
A aprovação na CMO foi em votação simbólica, em que não há registro individual de votos.
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Comentários (2)
Fabio B
01.10.2025 15:30Farra tipo a isenção fiscal criminosa que ele deu para o dono da Localiza, que também é dono do partido Novo?
Ita
01.10.2025 14:59Será que se o financiamento de campanhas política fosse bancada pela iniciativa privada e, seriamente fiscalizada pelo estado, seria mais prejudicial do que o que vemos hoje com financiamento público? pelo menos os políticos iriam ficar ricos com recursos particulares, não????