As Forças de Defesa de Israel (FDI) eliminaram dois chefes de segurança do Hamas e um da Jihad Islâmica em operações coordenadas na Faixa de Gaza nesta quinta-feira, 20.

Na ação, o exército israelense eliminou Rashid Jahjouh, chefe do Mecanismo Geral de Segurança (GSM) do Hamas e Ayman Aslih, em Khan Younis. Também foi morto Ismail Abdel-Aal, membro sênior da Jihad Islâmica, responsável pelo contrabando de armas até Gaza.

Em comunicado no X, as FDI informaram que Jahjou era responsável por identificar possíveis colaboradores, proteger altos líderes e ativos do Hamas dentro e fora de Gaza. Além disso, o terrorista ainda coletava informações e planejava ataques contra Israel. Jahjouh fazia a parte de propaganda do grupo terrorista dentro do território de Gaza, buscando legitimidade do Hamas entre o povo palestino.

Na ofensiva contra a Jihad Islâmica, as FDI e o Shin Bet, agência de inteligência israelense, eliminaram Abdel-Aal, que operava dentro da rede de contrabando de armas do grupo terrorista ligado ao Hamas. Segundo as forças israelenses, o jihadista foi responsável pela importação de armas nos últimos anos.

A Jihad Islâmica é considerada uma das principais fornecedoras de armamento para o Hamas em Gaza. A ação das FDI, então, buscava enfraquecer a logística dos grupos terroristas.

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Ações militares

As Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram nesta quarta-feira, 19, as operações terrestres no centro e sul da Faixa de Gaza, após a retomada dos ataques contra o Hamas.

Segundo o exército israelense, as tropas permanecerão de prontidão na área do Comando Sul para as operações.

“As tropas expandiram seu controle ainda mais para o centro do Corredor Netzarim. Simultaneamente, foi decidido que a Brigada Golani ficaria estacionada na área do Comando Sul e permaneceria pronta para operações em Gaza. As IDF continuarão operando contra organizações terroristas em Gaza para proteger os cidadãos do Estado de Israel”, publicou no X.

No vídeo divulgado pelo perfil oficial das FDI, é possível observar a presença de militares e tanques israelenses na região.

Segundo o governo de Israel, as ações foram retomadas pelo fato do Hamas não ter aceitado libertar reféns israelenses e ter rejeitado propostas de mediação apresentadas pelos Estados Unidos.

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