Deputado petista é eleito presidente do Parlamento do Mercosul
Arlindo Chinaglia assume pela segunda vez a presidência do Parlasul, que conta com parlamentares da Argentina, Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai
O deputado federal Arlindo Chinaglia (PT) foi eleito nesta segunda-feira, 9, presidente do Parlamento do Mercosul (Parlasul), em Montevidéu, no Uruguai. Ele assumirá o cargo, pela segunda vez, a partir de 1º de janeiro de 2025.
Chinaglia já presidiu o Parlasul entre os anos de 2017 e 2018. O parlamento reúne integrantes do legislativo de Argentina, Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai.
Segundo o petista, a intenção do Parlasul é “priorizar a agenda de integração fronteiriça do bloco, a integração de cadeias produtivas, segurança pública e continuar acompanhando as atuais negociações comerciais.”
Para o deputado, o grupo de parlamentares deve “acompanhar de perto” o acordo firmado na última semana entre o Mercosul e a União Europeia.
Acordo UE-Mercosul
Na sexta-feira, 6, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a conclusão das negociações para o acordo entre a União Europeia e o Mercosul:
“Permitam-me agradecer aos principais negociadores por sua dedicação e determinação. Eles trabalharam incansavelmente ao longo de muitos anos para alcançar um acordo ambicioso e equilibrado. E eles conseguiram“, afirmou.
“Prisão do Mercosul”
O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que o bloco econômico do Mercosul se tornou “uma prisão“, no mesmo dia em que houve a conclusão do acordo comercial com a União Europeia.
“Embora tenha nascido com a ideia de aprofundar nossos laços comerciais, acabou se tornando uma prisão que não permite que seus países membros aproveitem suas vantagens comparativas ou seu potencial exportador”, disse.
Autointitulado como “liberal” na economia, Milei disse que o Mercosul se desvirtuou dos princípios de eliminar tarifas e burocracias:
“A tarifa externa comum não só encareceu a importação de bens produtivos, tornando as nossas indústrias locais mais caras e consequentemente menos competitivas, mas também fechou inúmeras vias comerciais.”
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