Funcionárias de UPA são flagradas fazendo babyliss durante expediente
VÍDEO: funcionários de saúde são filmados usando babyliss durante o expediente, levantando questões sobre ética
Recentemente, um vídeo divulgado gerou comentários e discussões nas redes sociais ao revelar um comportamento inusitado de algumas profissionais de saúde. Nas imagens registradas por pacientes, é possível observar funcionárias de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Núcleo Bandeirante, Distrito Federal, realizando o uso de babyliss durante o horário de expediente.
O ocorrido, datado de 19 de novembro, gerou preocupação pela postura das colaboradoras, que aparecem no vídeo realizando o processo de modelagem de cabelo enquanto permanecem sentadas e conversam tranquilamente.
BABYLISS NA UPA
— BT Mais (@belemtransito) November 22, 2024
Três profissionais de saúde foram gravadas usando babyliss na ala amarela da UPA do Núcleo Bandeirante, no Distrito Federal. O vídeo foi gravado na última terça-feira, 19.
📸 Reprodução/Redes Sociais pic.twitter.com/y0XI2NIbSF
O que é o Babyliss e Como Ele Funciona?
O babyliss, também conhecido como modelador de cachos, é um dispositivo popular entre muitos que buscam estilizar seus cabelos. Este aparelho funciona através do calor, proporcionando a criação de cachos ou ondas nos fios capilares. Com o uso regular, ele pode transformar cabelos lisos em estilos mais volumosos e dinâmicos.
A operação do babyliss é simples: basta aquecer o aparelho, enrolar uma mecha de cabelo no cilindro e esperar alguns segundos até que o formato desejado seja atingido. Após soltar, o cacho estará formado, podendo ser repetido em outras partes do cabelo.
Quais Foram as Consequências Para as Profissionais?
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), responsável pela administração das UPAs no Distrito Federal, prontamente identificou as quatro funcionárias envolvidas no episódio. Em resposta ao incidente, o Iges-DF anunciou a aplicação de medidas disciplinares adequadas e de compliance, visando corrigir a situação.
A organização, no entanto, não especificou quais ações específicas foram ou serão tomadas, limitando-se a informar que tais medidas seriam tratadas internamente. O instituto reitera seu comprometimento em não compactuar com comportamentos que não correspondem ao profissionalismo esperado.
Como a Comunidade e as Autoridades Reagiram?
A divulgação do vídeo suscitou reações diversas entre os internautas, desde críticas rigorosas ao comportamento inadequado até vozes que alertaram sobre a necessidade de investigar as condições de trabalho que podem ter levado a tal cenário. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) foi contactada para comentários, mas até o momento, não ofereceu uma declaração oficial sobre o assunto.
Este incidente desperta uma discussão mais ampla sobre ética profissional e responsabilidade no setor de saúde, especialmente em tempos em que o desempenho hospitalar e o cuidado ao paciente são observados de maneira ainda mais rigorosa.
O que Este Caso Significa para o Atendimento de Saúde?
Eventos como este destacam a importância do comportamento ético e da dedicação dos profissionais de saúde em todos os momentos do seu expediente. Eles também trazem à tona a crítica pública sobre o que se espera daqueles que cuidam da saúde da população.
Mais do que uma representação da conduta de alguns indivíduos, tais ações podem impactar a confiança do público nas instituições de saúde. Portanto, é crucial que integrações institucionais responsáveis promovam contínuos treinamentos e fiscalizações internas, garantindo que todos os colaboradores respeitem o código de ética e as expectativas do serviço público de saúde.
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