Diplomacia lulopetista: mais Joesley Batista, menos EUA
Amorim se reúne mais com Joesley, da JBS, do que com a embaixadora americana no Brasil
O ex-embaixador Celso Amorim, atual assessor especial de Lula, teve mais encontros registrados com Joesley Batista, do grupo JBS, que com a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley.
Os dados foram consultados por O Fator, parceiro de O Antagonista em Minas Gerais, com a ferramenta Agenda Transparente, da agência Fiquem Sabendo. A ferramenta compila dados já públicos no sistema e-Agendas, mantido pelo governo federal.
Yankees, go home
Até meados desta semana, a ferramenta somava 185 registros de reuniões de Celso Amorim desde o começo do atual governo até hoje. Os dados também mostram que ele teve seis encontros com o embaixador da China em Brasília, Zhu Qingqiao.
O antiamericanismo lulopetista é histórico e não é segredo para ninguém. Mesmo em tempos de administração democrata, pelo menos até o final deste ano, o governo brasileiro manteve-se afastado do seu segundo principal parceiro comercial no mundo.
Ditaduras amigas
A guerra entre Ucrânia e Rússia, após a invasão do tirano Putin, por quem Lula demonstra apreço e apoio, afastou ainda mais os dois países – situação agravada após os ataques bárbaros de 7 de outubro de 2023 quando terroristas do Hamas invadiram Israel.
Financiados pela autocracia sanguinária dos aiatolás iranianos, os terroristas palestinos passaram a servir como “fonte informal” do governo brasiliero que, quase diuturnamente, se manifesta contrário à defesa de Israel, citando números e dados divulgados pelo Hamas.
Tem de manter isso aí
Com a eleição de Donald Trump, a tendência é de piora nas relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos. O republicano já prometeu aumentar impostos de importação e promover barreiras alfandegárias, o que impactará a balança comercial brasileira.
Mas a pergunta que fica é: afinal, o que diabos tem de tão importante para tratar com empresários condenados no âmbito da operação Lava Jato Celso Amorim, em tese, responsável por assuntos diplomáticos do “amigo de meu pai”?
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Comentários (1)
Marcilio Monteiro De Souza
08.11.2024 11:21Não tenho dúvidas que a verdade uma hora vai mostrar sua cara. E o povo brasileiro vai como sempre pagar a conta.