Crusoé: Irã reforça apoio a Maduro após fraude eleitoral
A ditadura venezuelana assinou uma aliança estratégica com a empresa iraniana MDC para instalar uma fábrica de fibra ótica no país
Pressionada a apresentar as atas da fraude eleitoral de 28 de julho e ainda mais isolada politicamente, a ditadura de Nicolás Maduro assinou uma aliança estratégica com a empresa iraniana MDC para iniciar os “trabalhos de adaptação” de um antigo armazém em Catia de la Mar, no norte da Venezuela, para a instalação da primeira fábrica de fibra ótica do país.
A parceria foi firmada no sábado, 2, pelo governador de La Guaira, José Alejandro Terán, com o embaixador iraniano na Venezuela, Hojjatolah Soltani, e o ministro iraniano de Tecnologia da Informação, Seyed Sattar Hashemi, que chegou ao país caribenho na sexta-feira, 1º.
Responsável pela Zona Econômica Especial de La Guaira, Marcos Meléndez anunciou em sua conta Instagram que, até meados de 2025, a Venezuela deve ter “uma nova empresa tecnológica com vocação exportadora”, sem especificar prazo nem dar detalhes.
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A “unidade inquebrantável” de Maduro com o Irã
Em 24 de outubro, durante visita a Kazan, na Rússia, onde pleiteou uma vaga no Brics, mas teve a indicação vetada pelo Brasil, o ditador Nicolás Maduro se reuniu com o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian (foto, à direita).
No encontro, Maduro e Pezeshkian revisaram um conjunto de acordos bilaterais sobre petróleo, mineração e saúde, entre outros setores econômicos.
“Nossos países, Irã e Venezuela, sempre mantiveram esta unidade inquebrantável. Continuamos dando uma mensagem ao mundo com passos de gigante para consolidar a construção do Mundo Multipolar. Somos um bloco unitário que caminha para uma geopolítica sem colonialismo nem hegemonias!”, escreveu Maduro no Instagram.
Em nota, a vice-presidência da Venezuela ressaltou que o Irã ofereceu o apoio à aspiração da ditadura de Maduro de aderir ao Brics, grupo formado inicialmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, com a intenção de…
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