O novo secretário-geral do grupo Hezbollah, Naim Qassem, estava na foto em que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) aparece com líderes terroristas.

Em julho, Alckmin viajou para Teerã para participar da posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian.

Nessa ocasião, ele foi filmado a três metros de Qassem, que aparece com turbante branco, sinal de que não é um descendente do profeta Maomé.

Da esquerda para a direita na imagem, capturada de um vídeo oficial do evento, estão Geraldo Alckmin; Mohammed Abdulsalam, porta-voz dos Houthis; Ziyad al Nakhalah, da Jihad Islâmica; Naim Qassem, então vice-líder do Hezbollah, e Ismail Haniyeh, do Hamas.

Após o evento em Teerã, Haniyeh, então líder máximo do Hamas, foi eliminado.

As chances de que Qassem tenha um destino semelhante são grandes.

Nesta terça, 29, Naim Qassem foi assunto de uma publicação do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.

Gallant publicou uma foto de Qassem e a mensagem: “Escolha temporária. Não por muito tempo“.

É uma declaração de que Qassem está na mira de Israel.

Após a neutralização do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo israelense em Beirute, capital do Líbano, em setembro, Qassem passou a dar várias declarações públicas e para a imprensa.

O terrorista tem 71 anos e desde 1991 ocupava o posto de vice-líder do Hezbollah.

Ele começou sua carreira no movimento xiita libanês Amal, e mais tarde passou a integrar as fileiras do Hezbollah, onde ganhou a confiança de Nasrallah.

Ele publicou o livro Hezbollah: Uma história de dentro, defendendo a resistência armada. Em 2011, ele rejeitou uma oferta financeira bilionária para desarmar o Hezbollah, afirmando: “A resistência continuará, independentemente das consequências”.

Após a eliminação de Nasrallah, cogitou-se que Hashem Safieddine, seu primo, seria nomeado como o novo secretário-geral.

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